
Schumacher começou na F1 no GP da Bélgica em agosto de 1991, pela extinta Jordan. Na corrida seguinte estava na também extinta Benetton. Terminou o GP da Itália de 1991 em quinto, marcando seus primeiros dois pontos na categoria, em duas corridas. Sua primeira vitória veio em 1992, no mesmo circuito em que estreou. Em 94 e 95 foi Bicampeão pela Benetton (no primeiro muito contestado por jogar o carro em cima de Damon Hill). Em 96 foi para a Ferrari, onde viria a “Era Schumacher”. De 2000 a 2004 só deu Schumacher na F1, nesta época o piloto quebrou grande parte de todos os recordes da categoria. Em 2005 teve um ano apagado como a Ferrari, mas em 2006 quebrou o recorde de poles de Ayrton Senna e ampliando para as 68 já citadas.
Ignorar marcas como estas seria um grande erro e o alemão não teria melhor momento para sair da categoria. Não pelo fato de poder ser mal quisto por alguns adversários, o contrário também, mas por ter conquistado tudo o que podia na F1 e por talvez ter poucos adversários à altura.
Mas Michael Schumacher tem hoje talvez um dos maiores adversários da carreira, o espanhol Fernando Alonso. Neste fim de temporada e de carreira, o alemão vai ter que enfrentar um piloto que está em início de ascensão e em alta na categoria. O espanhol já mostrou em pelo menos três oportunidades que pode ser superior ou chegar muito próximo ao alemão.
Em três brigas diretas o espanhol segurou Schumacher por duas vezes (San Marino 2005 e Turquia 2006) durante pelo menos 12 voltas, e os ataques do alemão, principalmente em San Marino, foram pesadíssimos, porém sem efeito nenhum. A única vez em que Schumacher se deu bem sobre o espanhol foi no GP de San Marino deste ano, quando na oportunidade o alemão segurou Alonso durante meia prova no circuito italiano.
Schumacher mostra no fim da carreira que está em plena forma física e que tem totais chances de ser campeão novamente. O alemão mostrou no último domingo que não está morto e que sua equipe está disposta a lhe dar o oitavo título. Quando alguns pensavam que a vantagem de 12 pontos de Alonso, antes do GP da Itália, era algo difícil de se bater, Schumacher além de vencer e contar com o abandono de Alonso mostrou que não é porque está perto da aposentadoria que ele não pode ser tão bom quanto Robert Kubica, por exemplo. Kubica em sua terceira corrida terminou em terceiro no GP italiano.
Mesmo o espanhol mostrando que é melhor do que Schumacher hoje, o alemão pode terminar sua carreira de modo brilhante e se tornar uma lenda do automobilismo.
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