Logo nas duas primeiras semanas fomos alguns dias para Foz do Iguaçu e consequentemente do lado paraguaio da fronteira, em Cidad del Leste. Já no primeiro dia por uma esperteza do cobrador descemos na frente da ponte e não pegamos o ônibus que atravessa a fronteira como o meu pai queria.
Com medo de ser assaltado ao atravessar a pé a ponte e também pelo sol que estava fazendo, devia estar próximo dos 40ºC naquele dia, meu pai pensou em um jeito de chegarmos ao Paraguai de um modo seguro.
Vimos um táxi e entramos. Para apenas sondar como estava para passar com as compras no país vizinho para o Brasil, meu pai começa uma conversa com o taxista. E já começa perguntando:
- O quê está passando na ponte?
- Está passando tudo, menos maconha! – responde o taxista
Meu pai pensando que era brincadeira retrucou brincando:
- Cocaína passa?
- Cocaína passa, só não passa maconha!
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