25 setembro 2008

Dupla bacana!


Na quinta-feira, antes da corrida aqui em Curitiba, estive por alguns minutos com André Bragantini. O motivo é o meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). Entrevistamos André e logo também conversamos com Norberto Gresse. Batemos um papo rápido e logo fomos embora, já que tinhamos pressa. Quando digo no plural, me refiro a mim, Fernanda Baumel e Diego Zerwes. Vou torcer a partir de agora para o carro 13 (Bragantini de verde e branco) e 71(Gresse de amarelo e preto).

24 setembro 2008

A construção de um mito


Segundo Nelson Piquet, o automobilismo é o esporte que anda lado a lado com o futebol no coração do brasileiro. Mas nem sempre foi assim. As palavras de Piquet vieram bem antes da paixão do brasileiro se renovar com as boas atuações de Felipe Massa nas pistas de grande globo. Quase dez anos se passaram desde que Nelsão disse estas pequenas letras.

Mas quando começou o amor do brasileiro pela velocidade? Com Ayrton Senna? Na verdade não. Grande parte da população talvez não saiba, mas em 2008 o automobilismo brasileiro completa um século de existência. O percurso realizado foi o de São Paulo, nas imediações do Parque Antártica até o centro da cidade de Itapecerica da Serra. Tudo dentro do estado paulista. Depois os cariocas inventaram o “Trampolim do Diabo”, no Rio de Janeiro. Este foi considerado um dos traçados mais perigosos do início do século anterior.

O traçado na Gávea, porém, foi apenas um trampolim para que os brasileiros fossem para o exterior. O primeiro a realmente aparecer foi Chico Landi. Landi foi o primeiro brasileiro a correr na Fórmula 1 e não foi só isso, também o primeiro tupiniquim a andar de Ferrari na categoria. Só não conseguiu largar com o carro vermelho. Depois dele as portas se abriram e aí o brasileiro parece que começou a flertar com a velocidade. A partir da década de 60 escutava as corridas no rádio e no final da mesma década viu pela primeira vez uma corrida na televisão. Foi apenas um aperitivo para o que viria. Emerson Fittipaldi foi campeão, passou na televisão, mas quem viu a corrida escutou o Barão Wilson Fittipaldi, pai de Emerson, narrar à corrida na Rádio Panamericana. Depois viria Nelson e o ápice da paixão com Ayrton Senna.

Senna era visto como herói, mas será que ele era mesmo? Senna realmente era tudo aquilo que os brasileiros imaginavam? Para muitos especialistas não, e concordo com esta teoria. Se analisarmos o contexto histórico que Senna surgiu para o Brasil, tudo favoreceu o piloto do capacete amarelo. Senna aparece efetivamente com sua primeira vitória no GP de Portugal de 1984, no meio da abertura política aqui no Brasil. Depois ele se torna campeão justo quando os militares deixam o poder e teoricamente o povo tem o poder. Era tudo que o brasileiro precisava, uma figura de que o seu país realmente estava dando certo. Senna surge com suas vitórias espetaculares contra adversários praticamente invencíveis. Nomes como o do francês Alain Prost e do inglês Nigel Mansell assustavam só de escutar. Mas nenhum destes era tão poderoso quanto o nosso Senna. Uma vez Senna chegou a citar que “Vencer é o que importa. O resto é a conseqüência”.

A realidade se misturava com a imaginação toda vez que o príncipe montado em seu carro branco surgia para salvar o Brasil nas pistas. Todos se juntavam na frente da televisão para torcer ou não pelo brasileiro. Às vezes a pura curiosidade fazia com que as pessoas acordassem antes das nove horas da manhã para ver o que ia acontecer com Ayrton Senna naquela corrida. A sabatina acontecia domingo sim, domingo não. Até que em um domingo sim o Brasil parou e viu que aquele era a última batida de Senna. Acabaram-se as vidas do videogame. Lá se foram as sete vidas do gato. O Brasil desmoronou, a televisão e outros veículos ficaram fora do ar e de sua programação normal, Senna era o assunto em pauta, na verdade, a morte de Senna. O herói caiu do cavalo branco. E o pior, já não bastava à morte do mito ainda colocam um cara no lugar dele que nem corre igual e só perde. Aí a vaca foi para o brejo e ficou lá por um bom tempo. E não por culpa de Rubens Barrichello, mas sim da mesma mídia que mitificou Ayrton.

Senna como herói ficou no muro de Imola e sobrou para o jovem de pouco mais de 20 anos de idade carregar a cruz de quem a carregava há muito tempo. O calvário de Barrichello dura até hoje. O paulista é taxado de lento, que só abandona corridas e outras coisas mais. Mas será que depois de 15 anos de sua estréia na Fórmula 1 Rubinho é realmente devagar. Acho que o brasileiro exigiu demais que não tinha currículo para ser exigido. Agora com Felipe Massa os tupiniquins barrigudinhos acordam cedo, já que a esperança de seus pais ficou amassada no muro. A mesma sabatina que muitos homens e mulheres faziam há mais de 14 anos atrás é feita por seus filhos hoje. Será que o Brasil ou a Vênus Platinada podem dar um novo herói grego-tupiniquim? Ou será que teremos apenas mais um novo candidato fracassado a mito da vez? Somente o tempo pode responder a estas perguntas.

14 setembro 2008

Parabéns para eles


Pole e vitória de ponta a ponta. É para alegrar o titio Gerhard Berger e titio Andrian Newey. É o mais jovem a conquistar uma pole e uma vitória.
Só faltou volta mais rápida, mas dái é pedir demais para ele. A pole veio com 21 anos, 2 meses e 10 dias e o primeiro triunfo um dia depois em uma corrida espetacular. O jovem alemão inclusive só perdeu a liderança quando parou. Um belo presente para Berger e Newey. O chefe da equipe italiana vence a sua primeira corrida como chefe de equipe e volta ao topo de Newey depois de ter saido da McLaren.
Outro fato de muita importância. A Toro Rosso é a antiga Minardi. A última corrida da italianinha foi no dia 16 de novembro de 2005, com Christijan Albers e Robert Doornbos. A chegada da "nova direção" mudou muita coisa. Hoje o jovem Sebastian Vettel e o tetracampeão da ChampCar compoem a dupla da escuderia. A qualidade subiu bastante e isso reflete-se nas pistas, como vimos neste final de semana.
Ah antes que eu esqueça. Esse carinha aí em cima é 15 dias mais novo que eu. Nós vamos dominar o mundo.

11 setembro 2008

Rapidas do final de semana


- Scott Dixon levou a taça mesmo chegando em pri... segundo, segundo. A vitória de Hélio Castroneves foi por bem pouco;

- Raphael Matos levou a taça da Indy Lights; Bia Figueiredo mostra que vai incomodar bastante lá nos Estados Unidos;

- Lewis Hamilton vazou a chincane, venceu e perdeu. Os dez pontos foram para Felipe Massa que ficou a dois pontos do inglês. Bom para esquentar o campeonato;

- A GP2 Series teve um final de semana confuso. Ainda não entendi o quê aconteceu;

- GT3, F3 Sulamericana e Copa Clio no Rio de Janeiro. E acho que foi só.

Estou a caminho...

A música "On my way" de Phil Collins foi usada no filme Irmão Urso da Dysney.



Estou a caminho...

10 setembro 2008

Patrese andando na Honda


Ricardo Patrese ganhou um "passeio" com a Honda por ter ajudado Rubens Barrichello quebrar o recorde de maior número de GPs disputados.

Me ocorreu que ajuda deve ter sido a de não pegar um carro e participar de mais corridas para aumentar a sua marca.

09 setembro 2008

"You...you...tubeyou..."

Finalmente atualizei o meu canal no YouTube. O vgvpaulino ou Victor Paulino foi atualizado com alguns materiais feitos em 2007 e 2008. Foram apenas mais três, mas de grande valor. Principalmente os dois primeiros.
Olha a lista:
O planos traçados são para que em breve alguns quadros do Tela Un como PIT STOP, Claquete e Tá na Teia recheiem o meu canal. Dá para dar umas risadas.

"Mãe eu tô na TV!!!"

É isso mesmo, só que pelo programa "Desafio da Notícia". A semana passada estive envolvido com o programa. Eu e mais quatro colegas (Denis Arashiro, Hendryo André, Marion Ceschini e Tatiana Zabot) produzimos uma matéria de quatro minutos para a Band.
Confira os vídeos abaixo:

Desafio lançado:


Apresentação da equipe:


Matéria pronta - "Independência ou morte":


Falei pouco, mas acho que foi o suficiente.
Ah votem na gente!
"Para votar na Universidade Positivo, mande um SMS para 8423 66 84"