21 abril 2009

Rubens e o segundo cockpit


O ano começou e a Brawn GP nem tinha sido criada. Rubinho ficava na espectativa se teria um cockpit. Quando ele veio, uma promessa acompanhou a boa notícia: Um bom rendimento com um bom carro.

Só que não é o que parece. Quando todos pensavam que agora era a hora de Barrichello ela parece ter empacado na boca do piloto. O problema é que Rubens Barrichello não mostra rendimento e constantemente é mais lento que Jenson Button. Em três corridas na temporada 2009 o brasileiro vê os seguintes resultados negativos:
Em classificação 2 a 1 para Button;
Em corrida 3 a 0 para Button.

Isso quer dizer que apenas em um momento em classificação e corrida o resultado final foi favorável a Barrichello. Está certo que em treinos lives e no Q1 e Q2 Rubinho muitas vezes foi melhor Button, mas na hora em que o brasileiro precisa decidir isto não acontece.

Interessante que com carros com Stewart, Jordan e Honda (na má fase) Barrichello sempre foi melhor que seus companheiros. Parecia um relógio. E em todas as equipes em que estreou sempre foi o piloto que não conquistou a primeira vitória, aconteceu na Stewart, Honda e Brawn GP.

Agora ele não tem a desculpa de carros diferentes ou ruins. Ele tem condições e carros e recursos iguais para conseguir feitos melhores que o de seu companheiro. É hora de mostrar serviço. Senão o que restará para o competidor paulista será o mesmo segundo cockpit que o acompanhou na Ferrari.

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