A Mercedes finalmente chega ao objetivo que as montadoras tanto querem na Fórmula 1: chegar a categoria e crescer dentro dela. Na minha modesta opinião, hoje a Mercedes é a maior montadora dentro da F1. Maior até mesmo que a Ferrari que tem a tradição de 60 anos de categoria.O investimento feito para mostrar que os alemães dariam certo dentro da categoria deu certo com a parceria com McLaren, mas não trouxe grandes retornos no quesito expansão. Isso só veio com o surpreendente campeonato feito junto com a Brawn que nem era “parceira”. O time de Brackley deu o retorno que ninguém poderia esperar. Um campeonato logo no ano de estréia e com as tão faladas seis vitórias em sete etapas. Por isso o time foi comprado! Sem contar que parte o acordo de fornecimento da McLaren continua, além do que tinha sido firmado com a Force India no último ano.
Para deixar qualquer acionista sorrindo de orelha a orelha o time conseguiu fechar, primeiro, com Nico Rosberg e, depois, com Michael Schumacher. Um trio alemão de grande força que de longe faz frente ao inglês da McLaren (que conta com Lewis Hamilton e Jenson Button) e ao latino da Ferrari (com Felipe Massa e Fernando Alonso).
Schumacher retorna depois de pouco mais de três anos “aposentado”. O retorno tão esperado em 2009 não aconteceu para vir pela rival do time de Maranello. Um choque principalmente para os cavalos rampantes que perderam o seu conselheiro e um funcionário que tinha mais de dez anos de casa e cinco títulos com o time. Já para a Mercedes é a recuperação de um investimento que tinha sido feito quando Schumacher entrou na Fórmula 1 pela Benetton na década de 90. Muito dinheiro rolou para o alemão entrar e apavorar com apavorou.
Agora o filho retorna ao lar que o mostrou ao mundo para tentar se redimir dos seus pecados e dar mais um títulos as flechas de prata e levantar o caneco pela oitava vez.
O temporada que promete.
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