Atualizando aos poucos os fatos que aconteceram nos últimos meses. Entre algumas das notícias que envolveram a Fórmula 1 durante estes meses estava a escolha da fornecedora de pneus que tornou-se uma verdadeira novela mexicana para as equipes e para o público. Mas disso eu falo já já.
Tudo porque a Bridgestone divulgou os tipos de compostos que vai utilizar até a 15ª etapa da temporada 2010, exatamente o GP de Cingapura no dia 26 de setembro. Então a escolha ficou assim:
Inglaterra (Silverstone) - macios e duros;
Alemanha (Hockenheim) - supermacios e duros;
Hungria (Hungaroring) - supermacios e médios;
Bélgica (Spa-Francorchamps) - duros e médios;
Itália (Monza) - duros e médios;
Cingapura (Marina Bay) - supermacios e médios;
Segundo a direção da Bridgestone, a escolha de pneus segue a mesma filosofia utilizada em Montreal, durante o GP do Canadá. Tudo pela indefinição que ficou no ar antes, durante e até quase o final da prova. No caso do GP canadense, a corrida ficou aberta justamente pela escolha de compostos feita pela fabricante e por este motivo a partir do GP da Alemanha a escolha dos compostos não é tão conservadora.
Para 2011, a FIA anunciou que a Pirelli foi escolhida como a fornecedora de pneus. O acordo foi fechado entre os anos de 2011 e 2013. Agora temos um detalhe importante. A última vez que a Pirelli forneceu pneus para a Fórmula 1 foi em 1991 calçando Tyrrell, Brabham, Dallara e Benetton. Na época a marca era famosa por não ter compostos tão bons quanto os oferecidos pelas concorrentes. Recentemente a Stock Car quebrou o acordo com a Pirelli por reclamação geral de equipes e pilotos da categoria. Depois de tal episódio a Stock passou a receber compostos Goodyear. Não acredito que de uma hora para outra a Pirelli tenha melhorado consideravelmente para fornecer pneus para a Fórmula 1.
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