Este GP do Brasil foi bem atípico. Talvez pela falta de chuva no domingo ou então pela ausência de brasileiros na briga pela taça ou ainda os dois motivos, certo é que a disputa pela ponta foi bem insossa. A briga foi acontecer mesmo no meio do grid, principalmente no final da prova quando boa parte dos carros já tinha pelo menos uma volta de desvantagem para Sebastian Vettel.
Para mim, a pole de Nico Hülkenberg foi um surpresa muito agradável já que a Williams e Cosworth amargavam longos períodos sem serem os primeiros dos grid de largada (Williams há cinco anos e Cosworth há 11). Melhor ainda com a diferença de 1s049 para Sebastian Vettel, vantagem esta que foi a segunda maior imposta em classificação durante esta temporada. A maior diferença foi vista quando Mark Webber conquistou a pole para o GP da Malásia, também debaixo de chuva, sendo 1s346 sobre Nico Rosberg.
Para nós brasileiros ficou a frustrante atuação dos brasileiros. A Ferrari errou novamente durante a parada de Felipe Massa ao não apertar direito a porca da roda dianteira direita e, para mim, quando, pouco antes, deixou Massa encaixotado em Rubens Barrichello. Barrichello que como de costume não consegue ter boas atuações em seu quintal. Desta vez o paulistano teve um pneu furado após disputar posição com Jaime Alguersuari e despencou na classificação da corrida. Bruno Senna e Lucas Di Grassi fizeram o que poderiam fazer com seus carros. Di Grassi ainda viu sua VIrgin ter um problema de suspensão que o fez terminar nove voltas atrás de Vettel.
Agora só resta Abu Dhabi e a pré-temporada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário