Dois acidentes marcaram a etapa do Trofeo Linea em Interlagos, no último domingo. Ulisses Silva sofreu esse do vídeo logo abaixo. Silva capotou o carro com as cores do Vasco várias vezes após um toque com Popó Bueno:
Ulisses Silva saiu ileso. Na primeira prova do final de semana, o paranaense José Vitte foi de frente para o muro após perder o controle do carro na chincane feita próxima a curva do Café. Vitte teve várias fraturas e ficou internado no Albert Einstein por dois dias.
De fato falta uma proteção melhor no trecho. Agora sim cabia colocar aquela proteção de pneus que lançou os carros de Rafael Sperafico e Gustavo Sondermann de volta para a pista. O uso desta chincane tem sido uma novela bem longa e que não vem deste ano. Já em 2011, conseguiram fazer o projeto da chincane ao contrário (Como?) e as pressas entregaram o trecho para a Corrida do Milhão da Stock Car, mas todos os pilotos foram unanimes: se o piloto perder o carro vai de frente no muro.
A FIA já disse que o trecho é seguro, mas duas mortes já aconteceram no local sem a chincane e em provas de turismo. Eu acredito que ao invés de se colocar proteção de pneus no local, para provas que não utilizem a chincane, seria melhor ter um safer barrier ou soft wall (um tipo de muro em que o impacto do carro com o muro é reduzido) apenas. Na Indy e na Nascar os carros tendem a ficar no muro e não retornar a pista. Como o vídeo de logo abaixo:
No caso, James Hinchcliffe bateu no final do safer barreir, em Indianápolis, e o carro ficou junto ao muro. Não sei dizer se hoje o trecho da Curva do Café tem este tipo de proteção, mas sei que sempre é utilizada a proteção de pneus que, como disse antes, não acho tão adequada para o trecho quando não é utilizada a chincane. Agora com a chincane, já que o carro sai de frente para o muro, porque não se colocam os pneus? Por que tem que ser tudo ao contrário quando se fala de Curva do Café?
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