22 setembro 2011

É a hora do adeus?

Foto: Getty/ESPN F1.com

Foi só as confirmações de lugares nas equipes começarem, que uma vaga do grid começou a ser cobiçada e um brasileiro é o alvo. Rubens Barrichello se vê em uma grande saia justa já que o seu companheiro de equipe, o venezuelano Pastor Maldonado, já tem a vaga garantida para a próxima temporada graças ao patrocínio do governo venezuelano através da petrolífera PDVSA.

Foto: Sutton/GPUpdate.net
Desde então vários pilotos foram colocados no cockpit restante da Williams. Primeiro foram os três pilotos que compõe o quadro da Force India: Adrian Sutil (ALE), Paul Di Resta (ESC) e Nico Hülkenberg. O último foi companheiro de Barrichello em 2010 e cravou a pole do GP do Brasil, mesmo assim foi sacado do time pela grana de Maldonado.

Nos últimos dias começaram as ser especulados o holandês Giedo van der Garde, quinto no campeonato de GP2 deste ano, Bruno Senna e por fim Kimi Raikkonen.

Raikkonen não desempenhou boas temporadas no Mundial de Rali e, para completar, na última semana o finlandês visitou a fábrica de Grove. Bom, para terminar a história, a BBC noticiou que Kimi aceitou retornar a categoria pelo time de Frank Williams, o quê tiraria Barrichello do cockpit restante.

O brasileiro tem tratado o tema de forma bem diferente. Seguidamente Barrichello fala que a experiência é muito importante para o time e que nenhum dinheiro trazido por um piloto jovem consegue compensar os seus quase vinte anos de categoria. Só que com a vinda de Raikkonen a Williams mata dois coelhos com uma cajadada só: experiência e dinheiro. O finlandês é campeão e tem experiência suficiente para desenvolver o carro inglês, sem contar que a presença de Kimi no time atrairia investidores e patrocínios para o time.

Se a situação já era complicada para Rubens Barrichello hoje piorou de vez. Acho que o adeus do decano não passa desta temporada.

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