22 setembro 2011

Morte no volante

Estou pra falar disso há algum tempo, já que acho que o tema automobilismo também envolve o quê fazemos nas ruas de nossas cidades.

A reportagem foi ao ar ontem no Jornal da Band:



O interessante que aqui em Curitiba a situação não deve ser muito diferente. Desde o acidente do ex-deputado estadual Fernando Ribas Carli Filho, em maio de 2009, aconteceram pelo menos quatro acidentes com vítimas fatais envolvendo condutores bêbados em Curitiba e Região Metropolitana. O ex-deputado e filho do prefeito de Guarapuava, no interior do estado, abriu um precedente que é um atestado de impunidade.

Como ele não foi preso depois de ter matado duas pessoas, todos os outros acidentes que aconteceram em circunstâncias parecidas em Curitiba têm os esses condutores bêbados respondendo em liberdade.

Coincidentemente ou não, o último aconteceu com o amigo de um colega de trabalho. A garota que causou o acidente foi comemorar o fato de estar viva, depois de ter matado outra pessoa, dias depois em um bar da cidade e ela nem ficou presa por algumas horas.

Hoje Carli Filho aguarda o Jurí Popular, mas e os outros casos? Eu não duvido que este seja o único que tenha alguma resposta para a sociedade por envolver famílias de alto poder aquisitivo. Hoje os outros casos estão praticamente esquecidos por quem quer que seja.

Eu não bebo e sempre falo o seguinte para os meus amigos que bebem: “Se beber, não dirija, senão eu vou torcer contra você independente do que aconteça”. Não estou desejando o mal para ninguém, só acho que o indivíduo decidiu pegar no volante depois de tomar uns goles não tem o direito de sair ileso ou impune de um acidente que ele mesmo provocou, independente de quem seja. As leis não só deveriam ser mais severas, como deveriam ser aplicadas. Se o camarada resolve dirigir depois de beber, ele tem culpa de qualquer coisa aconteça com ele ou terceiros que estão no caminho dele. Essas pessoas têm que ficar presas por tentativa de homicídio ou o próprio homicídio doloso por um bom tempo, sem progressão de pena e outros benefícios. Todos nós temos que responder pelos nossos atos por melhores ou piores que eles sejam.

E reforço a minha opinião: No trânsito eu sempre vou torcer contra o bêbado, independente de quem seja.

Nenhum comentário: