Não era para acontecer

Quando determinadas coisas acontecem eu costumo "olhar pra trás" e tento perceber quais foram os caminhos para determinado resultado, se for negativo olho com mais cuidado. É isso que penso que a Fórmula Indy fará depois deste 16 de outubro.

Eu acredito em Deus e penso que pra determinadas pessoas Ele compensa determinadas situações. Neste caso de hoje, Deus antecipou em meses esta compensação. Hoje Dan Whledon faleceu depois de uma série de episódios que eu já relato e também depois de vencer a Indy 500 deste ano. olha o resumo aí abaixo:



O acidente na décima volta que envolveu 15 carros vitimou gravemente o inglês que foi bicampeão das 500 milhas de Indianápolis (2005 e 2011) e campeão da IRL em 2005. Wheldon foi levado ao hospital, mas eu acredito que ele morreu na hora. O carro do inglês é o que está no ar segundos antes do acidente e logo em seguida aparece sendo catapultado e indo em direção ao muro e a grade de proteção do oval de Las Vegas. Confira o acidente:



Não se corria em Las Vegas com a Indy pelas altas velocidade atingidas pelos carros da Nascar no oval. Se com carros em que as rodas são cobertas o risco é muito grande imagine com fórmulas que tem as rodas expostas. Logo na quinta volta houve um toque de rodas que deu um susto para quem assistia a corrida, não me lembro quais foram os pilotos que se envolveram no toque que não causou nenhum acidente. Algumas voltas depois aconteceu o acidente, que na Nascar é chamado de "The Big One" e foi agravado pelo estilo dos carros. O medo dos pilotos em Vegas era que o traçado proporciona altas velocidade e proximidade entre os carros, algo que na Indy não é bom.

Mas o quê eu me referia nas primeiras linhas deste post é que o aconteceu meses antes. A Indy anunciou desde o ano passado que convidaria quatro pilotos para disputar a última corrida e tentar brigar por U$ 5 milhões. Prêmio tentador. O quê aconteceu durante o ano não foi o que os organizadores esperavam. Juan Pablo Montoya demonstrou interesse, mas declinou depois de resolver preferênciar a fase final da temporada da Nascar. Depois foram chamados Alex Zanardi, Travis Pastrana, Kasey Kahne e outros. Cada um declinou por um motivo diferente. Era um aviso.

A categoria tinha apenas Wheldon para tal desafio e resolveu mudar as regras. Se o inglês vencesse ele dividiria o prêmio com um torcedor que seria escolhido através de sorteio. Os sinais, pra mim, foram dados. A categoria recebeu algumas críticas por mudar a regra no "meio do jogo" e mesmo assim seguiu em frente.

Não digo que alguém é culpado ou não, mas não era para acontecer!

Dan Wheldon morreu aos 33 anos e deixa a esposa Susie Behm e dois filhos, um de dois anos e outro de sete meses.