31 janeiro 2012

Indy – Dança das Cadeiras

Todo ano é assim, a Indy só fecha as suas vagas em cima da hora. Algumas equipes ainda mantém esta dança depois da temporada ter se iniciado, mesmo assim, pilotos enxergam na categoria da terra do Tio Sam uma oportunidade mais barata para correr e se manter nos holofotes.

É o caso de Rubens Barrichello que sem espaço na Fórmula 1, e com a ajudinha de Tony Kanaan, tem a oportunidade de testar o novo DW12. A KV, que já confirmou Kanaan, ainda não definiu todos os seus pilotos e vê na dupla brasileira uma boa alternativa de dar um grande salto de rendimento.

Quem tem a situação resolvida tratou de fazer os anúncios ainda em 2011. A Penske segue com o mesmo trio que brigou pelo título dos últimos anos: Ryan Briscoe (AUS), Hélio Castroneves (BRA) e Will Power (AUS). O mesmo fez a Chip Ganassi com o quarteto do ano passado garantindo Scott Dixon (NZL), o tetracampeão Dario Franchitti (ESC), Graham Rahal (EUA) e Charlie Kimball (EUA). Outra que renovou contrato com seu time foi a hevéltica Simona de Silvestro com a HVM e o mesmo fez a Panther com JR Hildebrand (EUA).

A Andretti Autosport se viu perdida com a morte de Dan Wheldon. Michael Andretti já tinha fechado contrato com o inglês, duas vezes vencedor das 500 milhas de Indianápolis, e ficou sem um nome de peso para substituir Danica Patrick que segue, de forma definitiva, para a Nascar. Para o lugar vago foi chamado o canadense James Hinchcliffe. Marco Andretti e Ryan Hunter-Reay já estavam confirmados. Ainda resta uma vaga na Andretti já que o inglês Mike Conway seguiu para a A.J. Foyt, ocupando o lugar do brazuca Vitor Meira que segue sem contrato para 2012.

A Lotus ingressa como fornecedora de motores e tratou de ressuscitar a Dragon. O time já fechou com Sébastien Bourdais (FRA) e Katherine Legge (ING), que retorna aos Estados Unidos depois de fracas atuações no DTM por algumas temporadas.

Sarah Fisher, que venceu a primeira vez como dona de equipe, ficou em um mato sem cachorro com a saída de Ed Carpenter (EUA) e contratou o novato Josef Newgarden (EUA). Carpenter, em parceria com Tony George, criou o seu time e corre a temporada com o número 20.

Uma das notícias que deixou os fãs da categoria perplexos foi a saída da Newman/Haas da categoria. Oriol Servià que correu por lá nas últimas temporadas, ficou por pouco tempo sem carro, por pouco tempo. O espanhol fechou com Dreyer and Reinbold Racing que também tem vagas em aberto para este ano. O mesmo exemplo segue a Dale Coyne que conta com o regresso do inglês Justin Wilson.

Simon Pagenaud (FRA) ocupa a única vaga da Sam Schimidt, time pelo qual Wheldon corria antes do acidente fatal. Por fim, Alex Tagliani corre pelo time de Bryan Herta com o mesmo número que Dan Wheldon correu por lá, o 98.

Quatro times ainda não deram sinais de quem corre em seus carros, três com apenas um carro: a Conquest, a Michael Skank e a AFS Racing. Já a Rahal Letterman, que contará com motores Honda, deve ter Takuma Sato (JAP) por lá, mas nada está fechado.

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