Na contra-mão do que aconteceu no início do ano aqui no Brasil, com a divisão da GT Brasil que gerou a Top Series e o Brasileiro de Gran Turismo, lá na terra do Tio Sam duas das maiores categorias do turismo mundial anunciaram a fusão a partir de 2014: Grand-Am e American Le Mans Series, a ALMS.
Desde a Crise Imobiliária nos Estados Unidos, as duas categorias seguem capengando e aos trancos e barrancos. As duas categorias de Endurance são subdivididas em classes, e as duas viram parte destas classes sumir ou praticamente desaparecer nos últimos anos. Para completar a história, a situação gerada pela primeira crise começava a ser amenizada quando veio a crise europeia segurando patrocínios e uma recuperação de ambas.
Conversava outro dia com meu amigo Rikardo Santana e falamos justamente da divisão da GT Brasil. Logo de cara ele falou que uma cisão não era nada inteligente porque o público e os investimentos acabam sendo divididos e acontece uma competição entre as categorias que é completamente desnecessária. Parei para pensar e concordei com ele.
Este tipo de situação aconteceu com a Indy quando a houve a divisão para IRL e CART (depois ChampCar e outros nomes) e acontece há algum tempo com a Grand-Am e a ALMS. As categorias com regulamentos parecidos dividem atenção, recursos, competidores, patrocínios e por aí vai. No final das contas, uma categoria engole a outra e volta a ser tudo como era antes.
Fato é que 2013 será usado pelos organizadores para definir questões de contratos de transmissão, o novo nome, fusão dos regulamentos, marca, equipes e montadoras participantes etc. Porém, mesmo no meio de tantas definições, as categorias seguem separadas no próximo ano.
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