Hamilton (dir.) vai para a Mercedes e Pérez ocupa o seu lugar na McLaren |
Tudo começa com Lewis Hamilton, que há algum tempo não andava muito satisfeito com a equipe que o revelou para o mundo. A relação com a McLaren já não era a mesma faz algum tempo e para acabar com um possível mal estar entre time e piloto, o inglês procurou outras opções para o período após o encerramento de contrato com o time de Woking. Foi no time principal da Mercedes que o inglês resolveu desembarcar para um contrato de três anos (que pelas minhas contas vai vigorar em 2013, 2014 e 2015). Toda a situação de Hamilton mata dois coelhos com uma única cajadada. A indefinição de onde Hamilton correria no próximo ano passava pela continuidade, ou não, de Michael Schumacher na Fórmula 1. Com a confirmação do inglês, se fecharam as vagas na Mercedes e a função do heptacampeão ainda não foi definida pela montadora alemã.
Com a vaga aberta na McLaren, sobrou para os dirigentes de Woking procurarem nas equipes médias uma solução no mínimo razoável. Como comentei outro dia, as atuações de Sérgio Pérez garantiam que o mexicano tivesse capacidade para conduzir o carro de qualquer equipe grande, não apenas uma Ferrari, equipe da qual fazia parte do Programa de Pilotos. De olho no potencial do protegido de Carlos Slim, dono da Claro e da Telmex, a McLaren também olhou para o bolso na hora da escolha. A Vodafone já anunciou que está em um plano de corte de custos e que provavelmente o patrocínio da McLaren seja cortado, sendo assim, Pérez com o apoio de Slim seria a opção perfeita. Assim como fez com Jenson Button, a McLaren não divulgou a duração do contrato de Sérgio Pérez.
Agora restam aproximadamente 14 vagas no grid: duas vagas na Lotus, Force India, Sauber, Toro Rosso e Caterham, cada; e mais uma na Ferrari, Williams, HRT e Marussia, cada. Toda a movimentação de hoje será de grande importância para o que vem a seguir nesta dança tão especulada pela mídia.
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