GP da Coreia do Sul (1)

Dias depois da corrida no Japão, a Fórmula 1 chega a Coreia do Sul e a um dos maiores elefantes brancos já criados pela maior categoria do automobilismo mundial: o autódromo de Yeongam. O governo sul-coreano criou o autódromo literalmente no meio do nada com a intenção de construir a “cidade plenajada” de Yeongam ao redor do “traçado de rua”. Três anos depois e apenas dois GPs de Fórmula 1 depois, a cidade não cresce e as construções mais próximas do autódromo são o porto, que fica a alguns quilômetros do traçado, e as estradas que ligam o local até outras cidades e vice-versa. A culpa não é totalmente da Fórmula 1, mas o governo local foi extremamente otimista com um projeto tão grande assim.

Para a corrida da terra do “Gangnam Style”, a FIA chamou o inglês Martin Donnelly para o cargo de comissário convidado. Donnelly correu na Fórmula 1 entre os anos de 1989 e 1990 e sofreu um grave acidente durante os treinos para o GP da Espanha, em Jerez de la Frontera. Na época, o inglês foi socorrido pelo Dr. Sid Watkins, falecido no mês passado. Martin Donnelly já ocupou o cargo de comissário convidado neste ano durante o GP do Canadá.

Para este final de semana, a Pirelli escolheu os compostos mais macios que ela tem. Os supermacios (vermelhos) e macios (amarelos) já foram utilizados em outras três oportunidades neste ano: Mônaco, Canadá e Cingapura. A grande preocupação dos times é o alto nível de desgaste dos compostos, portanto, os pilotos terão que saber lidar com a economia dos compostos durante a prova. Como de praxe, a Pirelli também leva para as corridas os compostos de chuva.

Chuva, que como no Japão, não deve marcar presença. A expectativa é que o sol deva predominar durante os três dias de atividades com temperaturas variando entre os 11 e 24ºC.

E finalmente vamos ao DRS, ou a asa traseira móvel. Das pistas em que o sistema foi utilizado no último ano esta é a que mais gerou insatisfação pelos lados da FIA. De todos os traçados, foi o que teve o menor número de ultrapassagens, não chegando a atingir a metade da média do ano passado. Para melhorar este quesito foi decidido que a zona de ativação da asa durante a corrida será ampliada na principal reta do traçado coreano. Vai funcionar assim, a detecção acontecerá pouco antes da curva 1 e o DRS será liberado, se a diferença entre os carros for menor que um segundo, 50 metros após a curva 2. Durante os treinos o uso do sistema está liberado.

Confira a programação do final de semana, e que já teve início agora a pouco, sempre no horário de Brasília:
Treino Livre 1 – Quinta-feira – 22h;
Treino Livre 2 – Sexta-feira – 02h;
Treino Livre 3 – Sexta-feira – 23h;
Classificação – Sábado – 02h;
Corrida – Domingo – 03h.