22 novembro 2012

GP do Brasil (1)


Pela sexta vez a Fórmula 1 chega ao Brasil para decidir uma temporada. A corrida aqui em terras tupiniquins consagrou Fernando Alonso (duas vezes), Jenson Button, Lewis Hamilton e Kimi Raikkonen campeões da categoria máxima do automobilismo mundial. Dos dois pilotos que disputam o título, apenas Sebastian Vettel venceu, em 2010, Alonso sagrou-se campeão aqui no Brasil, mas nunca venceu uma corrida por estas bandas. O campeonato de pilotos chega apertado e tem tudo para repetir a corrida que definiu a temporada de 2008 em favor de Hamilton. Novamente é esperado chuva para o dia da corrida e tudo pode levar para um final de corrida e campeonato apertados até os metros finais, mas disso eu falo já já.

Para ocupar o posto de comissário convidado, a FIA chamou o dinamarquês Tom Kristensen, atualmente piloto da Audi no Campeonato Mundial de Endurance. Além disso, Kristensen é oito vezes vencedor das 24 Horas de Le Mans e outras seis vezes das 12 Horas de Sebring. Assim como Alexander Wurz, o dinamarquês é um dos poucos pilotos que ainda estão em atividade a ocupar o cargo de comissário convidado da Fórmula 1, com uma pequena observação, Kristensen nunca correu um GP da categoria apesar de ter sido piloto de testes da Tyrrel em 1998.

Repetindo o que aconteceu no ano passado, a FIA definiu apenas uma área para utilização do DRS (asa móvel traseira) durante a corrida, caso aconteça com pista seca. A detecção acontecerá no meio da segunda curva do "S" do Senna e a ativação do sistema poderá acontecer a partir da metade final da Curva do Sol e vai até o final da reta oposta.

Para o Brasil, a Pirelli repetiu os compostos extremamente mal falados nos Estados Unidos por não darem a aderência necessária. Os compostos médios (brancos) e duros (prateados) são os menos aderentes e mais duros que a fabricante italiana italiana fornece para a categoria. Não duvido que a Pirelli volte a receber críticas por ser conservadora demais na escolha dos compostos para um final de semana.

Segundo a Climatempo, o clima vai ficando carrancudo conforme forem passando os dias deste final de semana em São Paulo. Na sexta, tempo bom durante os treinos e chuva apenas no final da tarde. No sábado, calor de manhã que trás a chuva no período da tarde. No domingo, é esperado que a corrida aconteça com pista molhada pela chuva que pode cair desde a manhã.

Eu aposto em uma decisão com a mesma cara de 2008, quando Lewis Hamilton derrotou Felipe Massa na última volta. Se chover, Fernando Alonso até irá descontar a vantagem de Sebastian Vettel, mas o alemão garante o título por pouco. Se a chuva não cair, aí o título é de Vettel com folgas. A chuva tende a nivelar os carros por baixo e Alonso demonstrou durante esta temporada ser melhor na chuva que o adversário.

[Atualizado] Confira as possibilidades que dão título para Vettel ou Alonso:

- 4º lugar de Sebastian Vettel dá o tricampeonato ao alemão, independente da posição que Fernando Alonso termine;
- Fernando Alonso tem que vencer e torcer para Sebastian Vettel terminar em 5º ou posição pior. Um 4º lugar de Vettel dá o título para o alemão;
- Fernando Alonso terminando em 2º tem que torcer para Sebastian Vettel terminar em 8º ou pior. Um 7º lugar de Vettel dá o título para o alemão;
- Fernando Alonso terminando em 3º tem que torcer para Sebastian Vettel terminar em 10º ou pior. Um 9º lugar de Vettel dá o título para o alemão;
- Fernando Alonso terminando em 4º não tem mais chances de alcançar Sebastian Vettel no campeonato e, consequentemente, dá o tricampeonato para o alemão;

Treino Livre 1 - Sexta-feira - 10h;
Treino Livre 2 - Sexta-feira - 14h;
Treino Livre 3 - Sábado - 11h;
Classificação - Sábado - 14h;
Corrida - Domingo - 14h.

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