O ano que tinha de tudo para começar bem para o automobilismo nacional acabou com várias baixas importantes e não foi pior por muito pouco.
O ano começou com a promessa da novíssima Top Series, categoria que surgia como um braço do GT Brasil e divisão da marca que depois se tornou Campeonato Brasileiro de Grand Turismo. O Brasileiro de GT se adaptou, mas manteve a fórmula que o mantém vivo desde 2007, já o Top Series cambaleou e não caminhou como se esperava. Faltavam pilotos, etapas foram adiadas até que o anúncio veio no segundo semestre, a categoria estava sendo encerrada antes mesmo de sua primeira temporada acabar. A CBA arrumou um pouco a casa e deu um fim digno para a categoria.
Em seguida foi a vez do Mini Challenge fazer o anúncio de que acabando a temporada de 2012, o campeonato estava encerrado em terras tupiniquins. A justificativa é que a marca que dava nome ao campeonato estava satisfeita com os resultados de mercado obtidos com a categoria.
Na carona do Mini, a Vicar encerrou também neste ano a Copa Montana, categoria que servia de base para a Stock Car. Esta com uma novela um pouco maior. A categoria já vinha de uma fusão anos atrás com a antiga Stock Light e então foi promovida a segunda categoria da Stock. A Vicar ainda termina o ano com o saldo positivo com o automobilismo, já que salvou a F3 Sul-Americana de um encerramento definitivo e deu nova vida ao campeonato que nos últimos anos só tinha corridas aqui no Brasil. Amanhã você confere o que a mesma Vicar trás de novo para 2013.
Mesmo assim o ano ainda reservava mais “mortes” para o automobilismo nacional. Muitos antes da Top Series acabar, o Racing Festival sofria com a falta de pilotos para participarem da Fórmula Futuro, categoria que vinha com o objetivo de ser um caminho para os pilotos que saiam do kart e queriam seguir para os carros de fórmula. Sem número suficiente de pilotos para participarem do campeonato a categoria foi encerrada por Felipe Massa e sua família, padrinhos e organizadores do Racing Festival. Mesmo assim mais baixas aguardavam o final do ano. Na última sexta-feira, a Fiat anunciou que retirava o apoio que dava ao Racing Festival seguindo uma orientação vinda da direção mundial da marca, horas depois Titônio Massa, pai de Felipe Massa, confirmou o encerramento das atividades do Racing Festival que ainda abrigava a Copa Fiat e o campeonato de motos Yamaha R1 GP 1000.
Fora do Brasil outro campeonato de base acabou: a Fórmula 2. O campeonato que retornou tentando concorrer com o já estabelecido campeonato da GP2 Series, base da Fórmula 1, viu ser reduzido a um campeonato que fornecia pilotos para a GP2 e ainda concorria com a GP3, porta de entrada para a base da Fórmula 1. Também sofrendo com a pouca expressão mundial que deveria ter, os organizadores decidiram encerrar o certame.
Tristes notícias para um ano que não foi tão bom quanto prometia para o automobilismo nacional. Amanhã, aqui neste mesmo blog você confere o que o automobilismo nacional pode aguardar de 2013.
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