Glock chega ao DTM pelas mãos da BMW depois de cinco temporadas na Fórmula 1 |
Glock ainda disputou a maior parte da temporada seguinte pela Toyota até se machucar em um acidente durante os treinos livres para o GP do Japão. Coube a Kamui Kobayashi ocupar o seu lugar até o final da temporada. Desde 2010 Glock era figurinha carimbada no final do grid já que virou piloto da estreante Virgin. O time mudou o nome para Marussia, mas os resultados eram os mesmos.
A saída de Glock, mesmo com contrato até o final de 2014, só reflete a situação que Caterham, Marussia e HRT passam. O último nem fez inscrição para esta temporada e está fora, já os dois primeiros negociam mais uma vaga com um provável piloto pagante. Glock não trazia dinheiro e isso foi o seu defeito. Hoje o alemão é um dos melhores pilotos do grid da Fórmula 1, mas sem resultado expressivos pelo que carro que tinha a disposição.
A qualidade de Glock é tamanha que ele não ficou nem uma semana desempregado, logo a BMW, montadora que teve grande proximidade no início de carreira, o chamou para alguns testes com o carro do DTM. Como era esperado, o alemão andou muito bem e a BMW o contratou para fechar o seu quadro de pilotos na categoria.
Glock segue um caminho oposto ao do que normalmente se espera, deixando a Fórmula 1 para trás com a “demissão amigável”. O alemão já não se sentia bem guiando um carro muito inferior aos rivais e agora ruma para uma categoria onde brigará de igual para igual com os adversários. Vale mais a pena? Vale sim. Timo Glock chega com o status de ter corrido por vários anos na Fórmula 1 e é bem provável que recupere o prestígio desgastado por três anos de Virgin/Marussia em um categoria de grande visibilidade.
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