30 janeiro 2013

Nova casa para Glock

Facebook / BMW Motorsport
Glock chega ao DTM pelas mãos da BMW depois de cinco temporadas na Fórmula 1
Responda rapidamente: quem é Timo Glock? Se a resposta foi “Não sei”, “Não conheço” ou qualquer coisa do gênero, eu explico. O alemão Timo Glock foi campeão da GP2 Series em 2007 e logo no ano seguinte já corria pela Toyota na Fórmula 1. Aqui no Brasil ele ficou muito conhecido por ter sido ultrapassado por Lewis Hamilton na última curva do GP do Brasil de 2008, tirando o título das mãos de Felipe Massa e dando para Hamilton.

Glock ainda disputou a maior parte da temporada seguinte pela Toyota até se machucar em um acidente durante os treinos livres para o GP do Japão. Coube a Kamui Kobayashi ocupar o seu lugar até o final da temporada. Desde 2010 Glock era figurinha carimbada no final do grid já que virou piloto da estreante Virgin. O time mudou o nome para Marussia, mas os resultados eram os mesmos.

A saída de Glock, mesmo com contrato até o final de 2014, só reflete a situação que Caterham, Marussia e HRT passam. O último nem fez inscrição para esta temporada e está fora, já os dois primeiros negociam mais uma vaga com um provável piloto pagante. Glock não trazia dinheiro e isso foi o seu defeito. Hoje o alemão é um dos melhores pilotos do grid da Fórmula 1, mas sem resultado expressivos pelo que carro que tinha a disposição.

A qualidade de Glock é tamanha que ele não ficou nem uma semana desempregado, logo a BMW, montadora que teve grande proximidade no início de carreira, o chamou para alguns testes com o carro do DTM. Como era esperado, o alemão andou muito bem e a BMW o contratou para fechar o seu quadro de pilotos na categoria.

Glock segue um caminho oposto ao do que normalmente se espera, deixando a Fórmula 1 para trás com a “demissão amigável”. O alemão já não se sentia bem guiando um carro muito inferior aos rivais e agora ruma para uma categoria onde brigará de igual para igual com os adversários. Vale mais a pena? Vale sim. Timo Glock chega com o status de ter corrido por vários anos na Fórmula 1 e é bem provável que recupere o prestígio desgastado por três anos de Virgin/Marussia em um categoria de grande visibilidade.

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