“São apenas especulações, se isso algum dia acontecer, o Autódromo Internacional de Curitiba (AIC) será o primeira a divulgar a notícia”. Foi deste jeito que o senhor Itaciano Marcondes Ribas Neto, Diretor Administrativo Financeiro do AIC, começou respondendo as minhas perguntas nesta tarde de segunda-feira.
A notícia de fechamento do Autódromo Internacional de Curitiba surgiu após o jornalista Rodrigo Mattar divulgar uma nota no blog “A Mil por Hora” dizendo que o AIC encerraria as suas atividades após 2015.
Em conversa com Itaciano, a notícia foi desmentida, mas o futuro do autódromo também não foi garantido: “Nós temos o contrato de arrendamento do terreno desde 1994 que foi renovado e termina no final de 2014, se não houver nenhuma proposta significativa de compra do terreno nós pretendemos renovar o contrato. Caso surja uma proposta que interesse os donos e aconteça uma compra, o terreno é arrendado e nós teríamos que sair daí o autódromo sai junto, mas por enquanto não tem nada acertado e o AIC fica aqui”, disse o diretor administrativo.
“A região do AIC valorizou muito e há grupos imobiliários interessados na região que é muito próxima do centro de Curitiba, mas por enquanto é só especulação e nenhuma notícia que seja divulgada sobre o fechamento é verdadeira”, completou Itaciano.
Ainda segundo Itaciano, o AIC se mantém de forma independente e se paga com recursos próprios: “Nós mantemos os funcionários para garantir a estrutura, realizar os eventos. A manutenção é paga com recursos próprios, não tem outra empresa ajudando. Dois anos atrás fizemos o recapeamento da pista com dinheiro nosso, nós não temos ajuda de governo ou outras empresas. A única ajuda do governo que nós temos é o imposto que temos que pagar”.
Sobre a questão de dívida trabalhista que penhorou o terreno do AIC, o diretor administrativo declarou que o problema já foi solucionado há algum tempo. “O Flávio Chagas tinha uma empresa que fechou e depois de muito tempo surgiu este processo na Justiça do Trabalho e quando foram pesquisar acharam uma escritura do terreno no nome dele, mas já não era mais dele e isso já foi resolvido anos atrás”, disse Itaciano.
Isso foi o que eu consegui apurar por enquanto pessoal, qualquer novidade sobre o assunto, eu coloco por aqui.
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