O feriadão não foi tão legal para o mundo do automobilismo. Aos 40 anos, o escocês Dario Franchitti anunciou a sua aposentadoria do automobilismo por causa do acidente que ele sofreu em Houston, penúltima etapa da temporada da Indy neste ano. A decisão foi tomada por recomendação dos médicos já que o piloto sofreu fraturas em duas vértebras e no tornozelo direito e também uma concussão cerebral. Franchitti já passou por duas cirurgias no tornozelo.
Pior para a Ganassi e a Indy que perdem um baita piloto. Para mim, Dario Franchitti era disparado o melhor piloto da categoria há algum tempo e teria total capacidade de correr em alto nível em outras categorias. Vez por outra o escocês voador tirava um coelho da cartola e garantia um bom resultado para o time. Também acredito que os últimos três títulos do escocês na categoria demonstraram o quanto Franchitti é completo como piloto.
Está certo que duas das três Indy 500 que ele venceu vieram na sorte típica da corrida americana, mas não tira o mérito e o merecimento das vitórias no oval de Indiana. Para fechar o escocês integrou o que eu também acredito ser o "Dream Team" da Indy, pelo menos na época. Entre 2004 e 2005, a Andretti-Green era formado pelo próprio Franchitti, Tony Kanaan, Dan Wheldon e Bryan Herta. O time era tão forte que vez por outra marcava dobradinhas ou trincas e chegou a fazer a quadra na etapa de São Petersburgo de 2005.
Para se despedir do tetracampeão da categoria, três vezes vencedor da Indy 500 e dono de 31 vitórias, a Indy fez a seguinte homenagem:
Chip Ganassi que ficou com um problemão nas mãos e não tem ideia de quem possa ocupar o lugar de Franchitti no time. O chefão chegou a cogitar colocar Tony Kanaan no carro #10 e contratar outro piloto para o #8, que por enquanto é do brasileiro.
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