Hamilton comemorando o bicampeonato após a corrida com a bandeira da Inglaterra |
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GP da Bélgica
Apesar da corrida ter sido um verdadeiro inferno para a Mercedes, os efeitos que ela gerou no restante da temporada foram determinantes para o título de Lewis Hamilton. O furo que Rosberg causou no pneu de Hamilton fora uma vingança da fechada quê o inglês havia dado na Hungria, pouco menos de um mês antes. A derrota do time para a Red Bull, o abandono de Hamilton e o fato de pontuar com apenas um carro irritaram a direção do time que determinou a proibição de qualquer atitude parecida no resto do campeonato. Foi aí que Hamilton cresceu.
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GP da Itália
A pole de Rosberg era um mero detalhe. Hamilton tinha melhor ritmo e quando começou a diminuir a diferença para o alemão não precisou nem chegar perto para fazer Rosberg errar. Sinal claro de nervosismo além do normal, provavelmente causado pela briga interna na Mercedes que colocou Lewis Hamilton em situação de vítima e uma espécie de carta branca para atacar. O inglês viu a oportunidade e aproveitou para amplificar isso com acontecimentos seguintes.
GP de Cingapura
A pole já era de Hamilton e Rosberg precisaria dar o troco, mas o volante do alemão não permitiu. Caminho aberto para Hamilton que assumiu a ponta do campeonato e colocou mais pressão no antigo amigo. A situação só aumentou o nervosísmo de Rosberg.
GP do Japão
Com a pole Rosberg tinha de tudo para acelerar e segurar Hamilton, mesmo com a forte chuva de Suzuka. Hamilton esperou e encontrou o momento certo para ultrapassar o adversário/companheiro. Uma derrota muito dura para Rosberg que poderia reverter a situação com uma vitória em solo japonês.
GP da Rússia
Hamilton reafirmou na Rússia que era o melhor entre os postulantes ao título. O inglês aplicou uma vantagem de 13 segundos ao final da corrida sobre Rosberg e em momento algum deu chances para Rosberg. Na verdade, a única chance que Rosberg teve foi na largada, mas freiou demais, estragou os pneus e dependeu de uma boa corrida de recuperação que comprometeu a chance do título inédito.
GP dos Estados Unidos
Como na Itália e Japão, pole de Rosberg e vitória de Hamilton. O cenário foi basicamente o mesmo das duas corridas. Hamilton mais uma vez esperou o momento certo e ultrapassou o adversário quando tinha um carro melhor e não perdeu mais a ponta.
GP do Brasil
Rosberg fez o quê tinha que ter feito na Itália, Japão e Estados Unidos, segurou Hamilton. Está certo que o inglês errou antes da segunda parada e se contentou com o segundo lugar pensando no campeonato, mas Rosberg colocou em cheque o segundo título de Hamilton.
GP de Abu Dhabi
Outra vez Rosberg falhou. A largada deveria ser bem melhor e um erro no momento de soltar o câmbio na partida só demonstra o nervosísmo que o alemão levava para dentro do carro. A experiência de outras disputas de título pesaram em favor de Hamilton que largou bem e mantinha a ponta até o problema do companheiro. O inglês ainda poupou o carro e conseguiu manter a ponta mesmo com a ameaça de Felipe Massa. Corrida de campeão para Lewis Hamilton.
Falando de quem não passou perto da briga pelo título, mas chamou a atenção no final das contas. Felipe Massa fez uma grande corrida aqui no Brasil e hoje em Abu Dhabi. O brasileiro mostrou o bom ritmo da Williams junto com Valtteri Bottas. Espero que o time de Grove comece a próxima temporada fazendo frente as flechas de prata em 2015.
Nesta semana a Fórmula 1 ainda segue em atividade com os testes pós-temporada em Abu Dhabi mesmo. Hamilton negocia a renovação de contrato com a Mercedes e acredito que McLaren, além de testar o motor Honda, irá anunciar os pilotos da próxima temporada antes de 1º de dezembro. Estava muito na cara que Jenson Button sabe que está fora do time e possívelmente da Fórmula 1 em 2015. É improvável que Toro Rosso ou Caterham, se seguir em frente, contratem o campeão de 2009.
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