Vettel é uma das esperanças de bons resultados na Ferrari |
Ferrari
Pilotos: #5 Sebastian Vettel (ALE), #7 Kimi Raikkonen (FIN), Marc Gené (ESP), Esteban Gutiérrez (MEX), Jean-Éric Vergne (FRA) e Davide Rigon (FRA);
Desde 2007 sem títulos, o desespero já bateu faz um certo tempo na Ferrari. Dá para dizer que o maior problema da Scuderia é ela mesma. Por quê? Porque a maior culpa de tantos anos sem um título sequer é que o time quer ganhar campeonatos apenas com o nome e não se preocupa em se organizar de fato. Aquela velha equipe que tinha os pit stops perfeitos e mais rápidos da categoria faz tempo que não aparece.
A chegada de Sebastian Vettel e a presença de Kimi Raikkonen no time podem significar nada se o carro e motor não sejam bons. Raikkonen já não é o mesmo desde que foi campeão, me dá a sensação que o finlandês já provou para ele mesmo do que era capaz e agora só faz o básico. Vettel chega ao time italiano para encontrar uma nova motivação e, então, reecontrar o caminho das vitórias e quem sabe os títulos.
Boa parte disso pode não adiantar muito se o time não for organizado o suficiente para competir com as grandes adversárias. A falta de organização na Ferrari prejudica não só a Scuderia como as equipes clientes que sofrem principalmente com a falta de potência dos motores italianos. A Ferrari ainda pode descontar a vantagem com a brecha no regulamente que citei ontem.
McLaren
Pilotos: #14 Fernando Alonso (BRA), #22 Jenson Button (ING), Kevin Magnussen (DIN) e Stoffel Vandoorne (BEL);
Facebook / McLaren
A dupla Alonso e Button são as apostas no retorno da parceria da McLaren com a Honda |
Um ponto positivo é a dupla de pilotos que é extremamente experiente. Fernando Alonso sempre puxa o desempenho do carro para cima, é só lembrar do que aconteceu na Renault e na Ferrari, e Button já andou por muito tempo com os motores japoneses.
Force India
Pilotos: #11 Sergio Pérez (MEX) e #27 Nico Hülkenberg (ALE);
Um time de altos e baixos. A Force India é assim desde as primeiras temporadas e não foi diferente em 2014. O time indiano conquistou um terceiro lugar no Bahrein, terceira etapa do ano, e depois disso o máximo foram quatro quintos lugares ainda na metade inicial do campeonato.
A metade final fez o time despencar do quarto lugar, na Inglaterra, para o sexto após a última corrida do ano, o GP de Abu Dhabi. A situação é a mesma que a Williams enfrentava nas últimas temporadas: falta de dinheiro para desenvolver o carro.
E as coisas podem seguir desta forma em 2015. A maior briga de Vijay Mallya com a organização da categoria é a distribuição dos prêmios quando o campeonato acaba, situação que afeta a situação das equipes médias e pequenas da Fórmula 1. A falta de desenvolvimento afeta os resultados e não atrai os patrocinadores. Diante disso, o time tem grandes chances de repetir o que fez em 2014.
Amanhã é dia de falar de Toro Rosso, Lotus, Sauber e as nanicas Caterham e Manor, antiga Marussia.
A Fórmula 1 para 2015 - Parte 01
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