Toro Rosso
Pilotos: #33 Max Verstappen (HOL) e #55 Carlos Sainz Jr. (ESP);
Facebook / Scuderia Toro Rosso
O time satélite da Red Bull tem executado com muita eficiência a sua obrigação que é a de revelar os novos talentos do programa de pilotos da marca. Passaram por ali Vitantonio Liuzzi, Scott Speed, Sebastian Vettel, Sébastien Buemi, Jaime Alguersuari, Daniel Ricciardo, Jean-Éric Vergne e Daniil Kvyat. Destes oito, quatro passaram pelo time principal. 2015, como em 2012, a Toro Rosso terá uma dupla completamente nova. O maior desafio é que Max Verstappen vem direto da Fórmula 3 para a Fórmula 1. Carlos Sainz Jr. tem o título do ano passado na Fórmula Renault como aprendizado.
O tópico motor entra na mesma situação da irmã mais velha, com a brecha na regra dos motores o desempenho pode melhorar. O chassi da Toro Rosso normalmente é algo muito próximo do que é feito pela Red Bull, a excessão foi o último ano, mesmo assim, no final da temporada o quê se viu foi uma aproximação dos desenhos das duas equipes. A expectativa é que o time siga nesse mesmo ritmo em que coloca novos pilotos para serem testados e um campo de pesquisa auxiliar da Red Bull, ou você acha que a Red Bull ainda mantém o segundo time só pelo esporte.
Lotus
Pilotos: #8 Romain Grosjean (FRA) e #13 Pastor Maldonado (VEN);
Facebook / Lotus F1 Team
Primeira imagem do E23, modelo de 2015 da Lotus |
Outro ponto que deveria ser mudado, mas não foi é a dupla de pilotos. Romain Grosjean até amadureceu e anda longe de acidentes há algum tempo, mas Pastor Maldonado não abandonou o seu lado "destrutivo". Acontece que mesmo dando prejuízo de um lado, Maldonado é quem traz os patrocinadores mais polpudos da equipe e é por isso que o time mantém o venezuelano por lá, afinal, a Lotus é uma das equipes que pede uma revisão na premiação da Fórmula 1 e tem sofrido com uma séria crise financeira desde 2013, pelo menos.
Sauber
Pilotos: #9 Marcus Ericsson (SUE), #12 Felipe Nasr (BRA) e Raffaele Marciello (ITA);
Se tem uma equipe que vive uma situação parecida com a da Lotus essa equipe é a Sauber. O time sofre com os motores Ferrari e sofreu com o chassi C33. Fora isso, a dupla de pilotos ficou bem aquém do que era esperado. Adrian Sutil e Esteban Gutiérrez pouco fizeram em 2014 e também foram as causas do mau desempenho do time.
A esperança da Sauber é que o C34 faça o time ter desempenho semelhante ao de 2014 e que a nova dupla de pilotos colabore mais que a última. Marcus Ericsson chega para encher os cofres, o desempenho do suéco nunca foi dos melhores. Felipe Nasr pode reunir as duas coisas porque além da grana do Banco do Brasil o brasileiro conseguiu dois terceiros lugares nos campeonatos GP2 Series e sempre demonstrou ser muito veloz.
Manor
Oficialmente o time que era a Marussia até 2014 está inscrito, mas extra-oficialmente boa parte da estrutura e o projeto deste ano foram vendidos para a Haas. O quê restou da estrutura aguarda um novo leilão para ser liquidado, a expectativa de correr a próxima temporada é quase nula.
Caterham
O time dos carros verde e amarelo teve que fazer vaquinha para correr em Abu Dhabi e vive drama semelhante ao da Manor. Depois da briga de Tony Fernandes e dos investidores que teriam comprado a Caterham, o time foi para a mão de administradores do governo inglês na tentativa de dar um rumo ao que sobrou da equipe. O futuro da Caterham é muito nebuloso, mas é bem possível que seja o mesmo da Manor.
A Fórmula 1 para 2015 - Parte 01
A Fórmula 1 para 2015 - Parte 02
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