03 fevereiro 2017

Os últimos lugares da Dança das Cadeiras da F1

Twitter / Mercedes-AMG F1 (@MercedesAMGF1)
Os últimos lugares do grid foram ocupados por Wehrlein, Massa e Bottas
A aposentadoria inesperada de Nico Rosberg no início de dezembro causou um verdadeiro rebuliço no mercado de pilotos. Um dos lugares mais desejados por qualquer piloto no grid ficou vago. Claro que a correria geral começou logo em seguida.

O que ficou claro logo de cara é que toda a movimentação no mercado de pilotos estaria diretamente ligada ao caminho que o alemão Pascal Wehrlein, piloto reserva da estrela de três pontas, tomaria para 2017. Se o alemão fosse para a Mercedes a situação era mais simples, afinal de contas, seria uma substituição simples, porque a Manor já flertava com a falência assim que Felipe Nasr marcou os dois pontos para a Sauber aqui no Brasil. Qualquer uma das outras possibilidades jogava o alemão fora da Mercedes, outro piloto com contrato renovado dentro de uma flecha de prata e um veterano para ocupar o lugar vago.

Veja só! Aconteceu justamente isso. A Mercedes olhou para a Williams e pediu Valtteri Bottas - o finlandês é empresariado por Toto Wolff, chefão do time prateado -, mas Claire Williams e Cia LTDA. jogaram duro. Além da grana pela quebra de contrato, o time de Grove pediu um belo desconto nos motores, o diretor técnico da Mercedes Paddy Lowe e uma bela participação no salário do substituto.

Para agradar a Martini, patrocinadora principal, a Williams foi atrás de Felipe Massa. Os ingleses tiraram o brasileiro da breve aposentadoria para agradar tanto a parte técnica da equipe quanto o pessoal do marketing da patrocinadora.

Restava resolver a situação de Wehrlein. Ainda sem experiência suficiente, os alemães fecharam um acordo com a Sauber pensando em um futuro fornecimento de motores, já que só faltava oficializar a falência da Manor, então cliente da montadora.

Tudo fechado, restava anunciar tudo. Foi no último dia 16, uma nota atrás da outra, o quebra-cabeças foi sendo montado. Primeiro a Sauber, depois a Williams e por fim a Mercedes trataram de oficializar as poucas vagas restantes no grid.

Para Bottas, foi maravilhoso. Ele é um bom piloto e que não deve fazer feio na atual tricampeã Construtores. Para Wehrlein, depois do golpe de ver Esteban Ocon ocupar um lugar na Force India, a saída da Manor para Sauber foi uma pequena consolação porque tudo indica que o time helvético será o pior time do grid em 2017. Para Massa, a situação é confortável porque tudo indica que o futuro do brasileiro será na Fórmula E. Já sabe-se que temporada 2017/18 da categoria vai começar no início de dezembro - assim que a temporada da F1 acabar -, ou seja, acabando o contrato com a Williams, Massa pula direto e ainda em atividade para F-E.

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