Os últimos lugares do grid foram ocupados por Wehrlein, Massa e Bottas |
O que ficou claro logo de cara é que toda a movimentação no mercado de pilotos estaria diretamente ligada ao caminho que o alemão Pascal Wehrlein, piloto reserva da estrela de três pontas, tomaria para 2017. Se o alemão fosse para a Mercedes a situação era mais simples, afinal de contas, seria uma substituição simples, porque a Manor já flertava com a falência assim que Felipe Nasr marcou os dois pontos para a Sauber aqui no Brasil. Qualquer uma das outras possibilidades jogava o alemão fora da Mercedes, outro piloto com contrato renovado dentro de uma flecha de prata e um veterano para ocupar o lugar vago.
Veja só! Aconteceu justamente isso. A Mercedes olhou para a Williams e pediu Valtteri Bottas - o finlandês é empresariado por Toto Wolff, chefão do time prateado -, mas Claire Williams e Cia LTDA. jogaram duro. Além da grana pela quebra de contrato, o time de Grove pediu um belo desconto nos motores, o diretor técnico da Mercedes Paddy Lowe e uma bela participação no salário do substituto.
Para agradar a Martini, patrocinadora principal, a Williams foi atrás de Felipe Massa. Os ingleses tiraram o brasileiro da breve aposentadoria para agradar tanto a parte técnica da equipe quanto o pessoal do marketing da patrocinadora.
Restava resolver a situação de Wehrlein. Ainda sem experiência suficiente, os alemães fecharam um acordo com a Sauber pensando em um futuro fornecimento de motores, já que só faltava oficializar a falência da Manor, então cliente da montadora.
Tudo fechado, restava anunciar tudo. Foi no último dia 16, uma nota atrás da outra, o quebra-cabeças foi sendo montado. Primeiro a Sauber, depois a Williams e por fim a Mercedes trataram de oficializar as poucas vagas restantes no grid.
Para Bottas, foi maravilhoso. Ele é um bom piloto e que não deve fazer feio na atual tricampeã Construtores. Para Wehrlein, depois do golpe de ver Esteban Ocon ocupar um lugar na Force India, a saída da Manor para Sauber foi uma pequena consolação porque tudo indica que o time helvético será o pior time do grid em 2017. Para Massa, a situação é confortável porque tudo indica que o futuro do brasileiro será na Fórmula E. Já sabe-se que temporada 2017/18 da categoria vai começar no início de dezembro - assim que a temporada da F1 acabar -, ou seja, acabando o contrato com a Williams, Massa pula direto e ainda em atividade para F-E.
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