Viñales foi o piloto que liderou as tabelas de tempos das duas semanas de testes da MotoGP |
A primeira semana, na Malásia, aconteceu entre os dias 30 de janeiro e 01 de fevereiro e acabou sendo muito prejudicada pelo clima de Sepang. Mesmo com calor durante boa parte do dia, a chuva despencava no final da tarde e deixava a pista molhada o suficiente para atrapalhar as ações das equipes.
Yamaha, Honda, Suzuki e Ducati andaram próximas durante toda a semana, quem destoou foi Jorge Lorenzo. O tricampeão ainda sente os efeitos da adaptação a moto italiana. A mesma situação aconteceu com Álex Rins que fez os primeiros testes na categoria.
Participando da primeira semana de testes coletivos na categoria principal da MotoGP, a KTM não conseguiu bons tempos e terminou a semana fora do Top 20. A montadora austríaca fez o 21º e 22º melhores marcas da semana com a curiosidade de Bradley Smith e Pol Espargaró marcarem exatamente o mesmo tempo, 2m01s338, como melhores voltas ao longo dos três dias de testes na Malásia.
A Yamaha e a Suzuki demonstraram evolução, mas Honda aparentou claramente estar escondendo o jogo. O maior destaque da semana provavelmente tenha sido o bom desempenho de Maverick Viñales estreando pela Yamaha e cravando a melhor marca da semana.
O único destaque negativo da primeira semana foi a queda de Tito Rabat. O espanhol sofreu algumas fraturas ao cair na curva 11 durante o segundo dia de atividades na Malásia e acabou vetado inclusive da segunda semana de testes na Austrália. A Marc VDS seguiu com o programa de testes apenas com Jack Miller.
Entre os dias 15 a 17 de fevereiro, a MotoGP desembarcou em Phillip Island, na Austrália, uma pista mais curta e muito mais rápida que de Sepang. As diferenças ficaram ainda menores, mas a liderança continuou sendo do espanhol Maverick Viñales, com a Yamaha da equipe de fábrica. Uma situação que colaborou demais com as equipes foi o clima mais estável na terra do canguru.
Apenas Viñales e o atual campeão, Marc Márquez, andaram abaixo de 1m29s na pista australiana. Como na Malásia, 13 pilotos ficaram dentro da margem de um segundo. A diferença é que desta vez os pilotos de equipes satélites foram mais intrometidos nesse grupo. Jonas Folger (Tech 3) e Jack Miller (Marc VDS) foram alguns dos que tiveram uma melhora de desempenho na Austrália.
A KTM conseguiu entrar no Top 20 na segunda semana. A montadora conseguiu melhores tempos que ficaram entre 1s3 e 1s5 mais lentos que o de Maverick Viñales. Outra marca significativa é que os austríacos conseguiram andar mais na Austrália do que na Malásia, foram aproximadamente 1.720 quilômetros contra 1.677 da primeira semana.
A segunda semana de testes também acabou marcada pela menor presença de pilotos de testes. Ducati, Suzuki e Yamaha acabaram não levando os times de testes de suas montadoras para a Austrália. A Honda e a Aprilia optaram por andar apenas com os pilotos titulares durante as duas semanas de testes coletivos.
A MotoGP fará a última bateria de testes coletivos entre os dias 10 e 12 de março em Losail, no Catar, palco da abertura do campeonato no dia 26 desse mês.
Esse é um daqueles posts que está há um tempo para ser publicado e acaba não saindo antes por várias razões. Acabou saindo agora para não ficar sem publicar nada sobre o assunto por aqui.
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