27 julho 2017

F1 2017 - Prévia do GP da Hungria

Reprodução / Facebook / F1

A primeira metade do campeonato 2017 da Fórmula 1 acaba no próximo domingo. O GP da Hungria marca o encerramento da primeira parte da temporada e o início das férias da principal categoria do automobilismo mundial, não sem antes fazer um teste de meio de temporada entre os dias 1 e 2 de agosto. A corrida deve marcar as tendências para a segunda metade do campeonato mesmo em uma pista que na teoria favorece a Ferrari na briga pelos canecos de Pilotos e Construtores.

É no traçado magiar que Lewis Hamilton pode igualar a marca de 68 poles de Michael Schumacher, a maior da categoria até o momento. Esse é outro aperitivo para o final de semana que, como já dito antes, deve esquentar a briga pelos campeonatos e não apenas no sentido figurado porque nessa época do ano a Hungria é conhecida pelas altas temperaturas.

PREVISÃO DO TEMPO
Falando em clima, ele não deve trazer surpresas, como era esperado para as corridas da Áustria e Inglaterra. Segundo a previsão do tempo, as temperaturas devem ficar entre 18º e 26ºC ao longo das atividades de sexta e sábado sempre com muito sol. Já no domingo a previsão de sol persiste, mas a temperaturas devem atingir as maiores marcas durante as atividades da Fórmula 1 justamente no dia da prova. A largada deve acontecer com o termômetro indicando temperaturas próximas do 31ºC que devem manter-se assim durante toda a prova.

Reprodução / YouTube / FORMULA 1

CIRCUITO
Se o clima não deve colaborar com o público, deve colaborar apenas para quem vai para o autódromo, vamos ao retrospecto dos pilotos no traçado. Do atual grid da categoria apenas Sebastian Vettel (2015), Lewis Hamilton, Kimi Raikkonen, Daniel Ricciardo (2014) e Fernando Alonso (2003) venceram na pista da região de Budapeste. Destes Kimi Raikkonen venceu duas vezes (2005 e 2009) e Lewis Hamilton outras quatro (2007, 2012, 2013 e 2016, apesar do release da Fórmula 1 indicar cinco vitórias para o inglês - se alguém achar a quinta vitória, por favor comente).

Um fato curioso é de que nas últimas 20 edições do GP da Hungria em apenas quatro o campeão da temporada venceu no circuito magiar. Os autores deste feito são Michael Schumacher (duas vezes em 2001 e 2004), Mika Hakkinen (1999) e Jacques Villeneuve (1997).

Nunca é demais lembrar que como essa é uma das pistas mais travadas da temporada - considerada por alguns uma Mônaco com área de escape - unido ao fato das altas temperaturas, o desgaste de equipamento é sempre um fator que joga contra pilotos e equipes. São 44 trocas de marchas por volta, com uma velocidade médias de 197 Km/h e uma aceleração total de apenas 44% do tempo da volta. O consumo de freio e pneus é um problema crônico para todos os pilotos, falando em pneus...

PNEUS
Se na Inglaterra algumas equipes tiveram o luxo de arriscar fazer a corrida inteira com apenas uma parada para troca de pneus, na Hungria elas não terão esse luxo. Ferrari e Red Bull serão duas equipes que eu acredito que não pretendem correr esse risco mais uma vez depois dos problemas nas voltas finais da corrida em Silverstone. As temperaturas previstas para o final de semana na Hungria são mais altas e o traçado de Hungaroring consome mais pneus que Silverstone.

Site oficial da Federação Internacional de Automobilismo
Escolhas de jogos de pneus para o GP da Hungria
Curiosamente Ferrari e Mercedes fizeram exatamente a mesma escolha de pneus para o final de semana em Budapeste. Será apenas um jogo de pneus médios, três de pneus macios e outros nove do composto supermacios. Pelo menos no quesito pneus as duas estarão em pé de igualdade como aconteceu nas primeiras corridas da temporada e em quase todas a Ferrari levou a melhor.

Outro fato bem curioso é que todos os times estão levando apenas um jogo do composto médio para a Hungria, possivelmente o composto obrigatório escolhido pela Pirelli. Por sinal, os italianos mudaram a escolha em relação a temporada passada quando disponibilizaram compostos duros, médios e macios.

Apenas a Haas destoa em relação as demais equipes na escolha de pneus. Enquanto a maioria dos times escolheu dois ou três jogos de compostos macios, o time americano escolheu levar quatro jogos do pneu sinalizado com a cor amarela.

Essa escolha afetou a quantidade de pneus supermacios. Enquanto os demais times terá nove ou dez jogos dos vermelhinhos, o time de Kannapolis terá apenas oito jogos. Essas escolhas também confirmam a teoria de que os pilotos terão sim que fazer duas paradas ao longo da corrida.

PROGRAMAÇÃO

PALPITE
Talvez eu seja meio repetitivo, mas novamente aposto em uma pole da Mercedes (Hamilton para ser mais específico) e vitória da Ferrari (Vettel neste caso) na base da estratégia. Eu aposto em duas Ferraris no pódio, isso porque sob pressão Raikkonen anda melhor e o pelas duas vitórias do finlandês nessa pista.

VÍDEO

Caso não consiga assistir a lista de vídeos incorporada acima, você pode vê-la clicando neste link aqui.

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